quarta-feira, 7 de abril de 2010

Aprovação do Plano Diretor no CONSUNI e as cobranças da FE (novembro de 2009)

Depois de ter sido apresentada na sessão do Conselho Universitário (CONSUNI) do dia 29 de outubro, após a mesma ter sido suspensa por conta de manifestações contrárias à sua aprovação, a versão final do Plano Diretor da UFRJ foi aprovada no dia 5 de novembro, mesmo com diversas críticas e muitas dúvidas e incertezas ainda pairando no ar. No início do CONSUNI do dia 5 de novembro, a Prof. Mônica Pereira dos Santos leu o Termo de compromisso da reitoria com FE para a transferência e solicitou, junto com Leonardo Kaplan, ambos conselheiros do CONSUNI, que a palavra fosse concedida à Prof. Ana Monteiro, diretora da FE. A leitura do documento foi de suma importância, pois o mesmo não havia sido encaminhado pelo reitor ao CONSUNI, apesar de ter sido dito pelo próprio que o faria. Tal documento foi distribuído a todos os conselheiros, divulgando a luta da FE por melhores condições tanto específicas, quanto abrangentes a toda universidade. Durante sua fala, a Prof. Ana Monteiro ponderou que apesar da disposição da FE em se transferir, existem algumas condições que precisam ser atendidas para que a unidade possa concretizar um projeto acadêmico. Apesar das tentativas dos conselheiros Mônica e Leonardo, o documento da FE não foi incorporado à proposta do Plano Diretor, mesmo contendo pontos gerais para toda a UFRJ.

A APG considera importante resgatar e registrar esse histórico para mostrar quantas lutas já foram travadas e os desafios que ainda se apresentam. Por conta das justas reivindicações, houve avanço em algumas das condições. Entretanto, percebemos que o debate não está esgotado, e que as posições dentro da FE relativas à transferência são bastante divididas, o que aponta, em nosso ver, para a necessidade de se investir em mais fóruns de discussão que contemplem toda a comunidade da FE sobre o assunto. Portanto, muitas lutas ainda se fazem necessárias em prol de uma universidade pública, gratuita, de qualidade, transparente e democrática. E a nossa mobilização é, como pudemos ver neste histórico, indispensável nesse processo.

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